A Internacional

TitleA Internacional
ArtistGarotos Podres
AlbumGarotozil de Podrezepam
Release Date(not set)
DescriptionOitava faixa do álbum Garotozil de Podrezepam, a música é uma versão punk do que é considerado o hino socialista mundial.

Originariamente, foi escrito em 1871 para ser um poema por Eugène Pottier, operário anarquista que havia sido um dos membros da Comuna de Paris, primeiro governo operário da história. Sua intenção era que a composição fosse a mesma da Marselhesa (La Marseillaise), música que embalou a Revolução Francesa e atual hino da França.

Em 1888, Pierre De Geyter compôs a música a partir do poema.

Entre 1922 e 1944, a canção se tornou o hino da URSS, ganhando grande notoriedade.

Em 1909, o anarcossindicalista português Neno Vasco, traduz a música do francês para o português. No Brasil, foi amplamente difundida na Greve Geral de 1917 – que foi a primeira desse tipo no país e, até os dia de hoje, uma das greves de maior extensão e adesão por trabalhadores.
LyricsDe pé, ó vítimas da fome
De pé, famélicos da terra
Da idéia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra

Cortai o mal bem pelo fundo
De pé, de pé, não mais senhores
Se nada somos em tal mundo
Sejamos tudo, ó produtores

Senhores patrões, chefes supremos
Nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistemos
A terra mãe livre e comum
Para não ter protestos vãos
Para sair desse antro estreito
Façamos nós com nossas mãos
Tudo o que a nós nos diz respeito

O Crime do rico, a lei, o cobre
O estado esmaga o oprimido
Não há direitos para o pobre
Ao rico tudo é permitido

À opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais direitos sem deveres

Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha

Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Queremos que nos restituam
O povo quer só o que é seu

Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós, guerra aos senhores
Façamos greve de soldados
Somos irmãos trabalhadores
You might also likeSe a raça vil, cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verás que as nossas balas
São para os nossos generais

Pois somos do povo os ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Ó parasita, deixa o mundo

Ó parasita, que te nutres
Do nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixa o sol te fulgurar

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional

Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional